Ciência e tecnologia impulsionam novo modelo de desenvolvimento econômico e social no BRICS

O papel da ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS tem ganhado destaque nos debates internacionais e se consolidado como uma estratégia essencial para os países do bloco. Durante os mais recentes encontros de ministros da área, representantes das cinco nações — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — reforçaram o compromisso conjunto com o avanço científico e tecnológico como motor de crescimento sustentável, inclusão social e soberania digital. A ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS se mostra cada vez mais central nas agendas nacionais e multilaterais.
Entre os principais temas abordados nas reuniões do BRICS estão a pesquisa em saúde, a cooperação espacial, a segurança cibernética, a transformação digital e o enfrentamento às mudanças climáticas. Essas áreas são vistas como prioritárias dentro da estratégia de ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS, pois oferecem soluções concretas aos desafios comuns enfrentados pelos países membros, especialmente os relacionados à desigualdade, pobreza e vulnerabilidade tecnológica.
A ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS também se traduz em investimentos conjuntos em centros de pesquisa, intercâmbio de pesquisadores e plataformas digitais de inovação compartilhada. A criação de redes de colaboração entre universidades e institutos de ciência visa acelerar o progresso em áreas críticas como inteligência artificial, energia limpa, biotecnologia e agricultura sustentável, pilares fundamentais para o futuro do bloco. Essa colaboração fortalece o protagonismo dos países do BRICS no cenário científico global.
O Brasil, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, tem desempenhado papel ativo nas negociações do BRICS, defendendo uma agenda de ciência e tecnologia voltada à inclusão social e ao desenvolvimento regional. A ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS, na visão brasileira, deve ser aliada da redução das desigualdades internas, promovendo oportunidades para todas as regiões do país por meio da inovação e da educação científica.
Outra frente importante da ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS é o uso da diplomacia científica como ponte de integração entre as nações. A construção de confiança mútua entre os países do bloco passa por projetos cooperativos que envolvem desde satélites meteorológicos até inteligência computacional aplicada à medicina. Essas ações não apenas fortalecem as capacidades científicas, mas também criam pontes sólidas entre governos, empresas e centros de conhecimento.
Os países do BRICS reconhecem que o investimento em ciência e tecnologia é essencial para enfrentar os impactos da pandemia, preparar-se para futuras crises sanitárias e desenvolver modelos de crescimento mais resilientes. A ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS é vista como um caminho estratégico para garantir a autonomia industrial, a segurança alimentar e energética, além da transformação digital inclusiva, que leve conectividade e serviços públicos de qualidade às áreas mais remotas.
A formação de jovens cientistas, o incentivo ao empreendedorismo tecnológico e o apoio a startups inovadoras também integram o plano de ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS. Programas voltados à educação científica e à inclusão de mulheres na ciência são considerados prioritários para garantir diversidade, pluralidade e representatividade nas políticas de inovação do bloco, criando uma nova geração de lideranças comprometidas com o futuro sustentável.
Em resumo, a ciência e tecnologia para o desenvolvimento econômico e social do BRICS representa mais do que uma diretriz estratégica: ela é o alicerce de uma nova geopolítica do conhecimento. Com ações coordenadas, investimentos conjuntos e visão de longo prazo, os países do BRICS pavimentam um caminho de desenvolvimento autônomo, justo e inovador, demonstrando que a cooperação científica pode ser uma das ferramentas mais poderosas para transformar realidades e construir soluções globais a partir de perspectivas locais.
Autor: Aenid Ouldan Perez