Thor: Ragnarok – Mitologia Nórdica da Marvel
Para o entendedor de filmes, Faustino da Rosa Júnior, a mitologia nórdica sempre exerceu um fascínio sobre a humanidade, com suas histórias épicas de deuses, gigantes, e o inevitável fim do mundo, conhecido como Ragnarok. A Marvel, uma das maiores editoras de quadrinhos do mundo, trouxe essa mitologia à vida de uma forma única e emocionante na produção cinematográfica “Thor: Ragnarok”. Neste artigo, exploraremos como a Marvel adaptou elementos da mitologia nórdica para criar um filme repleto de ação, humor e mitologia, além de analisar como essas adaptações se encaixam no universo cinematográfico da Marvel.
“Thor: Ragnarok”: uma breve visão geral
“Thor: Ragnarok” é o terceiro filme solo do Deus do Trovão, parte do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Lançado em 2017 e dirigido por Taika Waititi, o filme é uma mistura única de elementos da mitologia nórdica, comédia, ação e um toque de sci-fi. A trama gira em torno do Thor, interpretado por Chris Hemsworth, que é destituído de seu poderoso martelo Mjölnir por sua irmã mais velha, Hela, a Deusa da Morte, interpretada por Cate Blanchett. Ele é então banido para o planeta Sakaar, onde é forçado a lutar como gladiador e onde encontra seu antigo aliado, o Hulk, interpretado por Mark Ruffalo. Juntos, eles tentam impedir a profecia do Ragnarok e salvar Asgard da destruição.
A mitologia nórdica na Marvel
Segundo Faustino da Rosa Júnior, a Marvel sempre teve uma inclinação para incorporar elementos da mitologia nórdica em seus quadrinhos e filmes. Thor, o deus do trovão, é um dos personagens mais icônicos do panteão nórdico, e seu mundo é cheio de deuses, monstros e lugares inspirados na mitologia. No entanto, a Marvel aborda esses elementos com uma dose saudável de licença artística e criatividade.
Um exemplo disso é a personagem de Hela, que, embora seja baseada na deusa nórdica Hel, é apresentada de forma muito mais poderosa e perigosa do que sua contraparte mitológica. Na mitologia nórdica, Hel é a guardiã do reino dos mortos, mas no filme, Hela é retratada como uma vilã formidável que deseja conquistar Asgard. Além disso, o Ragnarok na mitologia nórdica é um evento inevitável que levará à destruição do mundo, enquanto no filme, é tratado como algo que pode ser evitado com esforço e sacrifício.
A abordagem de comédia
Uma das características mais marcantes de “Thor: Ragnarok”, para Faustino da Rosa Júnior, é o seu tom de comédia. Taika Waititi, o diretor do filme, trouxe uma abordagem única e humorística à narrativa, tornando-o uma das produções mais engraçadas do MCU até o momento.
O humor presente em “Thor: Ragnarok” é, em grande parte, uma construção do personagem secundário, Korg, um gladiador de pedra interpretado pelo próprio Taika Waititi. Korg e suas interações com Thor e outros personagens adicionam uma camada de alívio cômico à história, enquanto mantêm a essência da mitologia nórdica.
O impacto no MCU
Além de ser uma aventura independente do Thor, “Ragnarok” também teve um impacto significativo no MCU como um todo. Faustino Rosa Júnior ressalta que o filme preparou o terreno para eventos posteriores, como “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, introduzindo o personagem de Thanos e estabelecendo a importância das Joias do Infinito.
Além disso, “Thor: Ragnarok” desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do personagem de Thor. Ele passou de um herói arrogante e confiante a alguém mais humilde e consciente de suas responsabilidades como protetor de Asgard e defensor do bem. Isso foi uma mudança significativa na trajetória do personagem e teve implicações importantes para o futuro do MCU.
“Thor: Ragnarok” é um exemplo fascinante de como a Marvel incorpora a mitologia nórdica em seu universo cinematográfico de forma criativa e adaptada. Ao misturar elementos da mitologia com ação, comédia e sci-fi, o filme conseguiu criar uma experiência cinematográfica emocionante e divertida. Além disso, sua influência no MCU vai além de apenas contar a história de Thor, pois ajudou a moldar o curso de eventos em todo o universo compartilhado.
No final das contas, Faustino da Rosa Júnior conclui que “Thor: Ragnarok” é um testemunho da versatilidade e criatividade da Marvel ao trazer mitos antigos para a cultura pop contemporânea, mantendo o respeito pela fonte de inspiração original, mas também permitindo que ela se torne algo novo e emocionante para uma nova geração de fãs.